Moira remontou o aparelho de GPS. Passara a manhã de segunda-feira trabalhando com o aparelho, que Wilcox tinha lhe cedido, e agora, com o estômago roncando, finalmente tinha tempo para se sentir exausta.
O pedido no bilhete escrito pelo professor - transformar o aparelho num leitor de ondas eletromagnéticas custasse o que custasse - era na melhor das hipóteses um quebra-cabeça montado às cegas. Moira sabia que Wilcox era um louco de pedra, só não sabia o quanto. Até aquele instante, todas as hipóteses sobre um leitor de ondas magnéticas para vasculhar "dobras temporais" tinham sido exatamente hipóteses.
O que ele queria, afinal? Ganhar um prêmio Nobel enfiado dentro de uma casa no Hampton?
- Bruce? Que horas são?
- Meio-dia e quinze, se precisa mesmo saber - ele berrara da outra sala.
- Você vai almoçar?
- Eu ainda tenho um monte de coisas para fazer.
- Idem aqui. Aonde foi parar o chefe?
- Não sei, mas é melhor que ele fique longe por um tempo. Assim tenho tempo para pensar em uma desculpa para o cachorro ter comido a caneta-tinteiro dele.
Wednesday, June 21, 2006
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