Wednesday, June 21, 2006

Em que se duvida mais um pouco da sanidade do Prof. Wilcox

Bruce apareceu pouco tempo depois; trouxe alguns rolos de papel. Segurava uma caneta com os dentes, o que Moira pareceu achar digno de piada.

- O que foi? – Bruce perguntou, desenrolando as folhas sobre a mesa. Usou alfinetes para prendê-las.

- Nada com o que se preocupar – Moira balançou a cabeça. – O que está fazendo?

- Um mapa. Dividido e feito para montar, diversão garantida. O professor pediu para que eu desenhasse, Deus sabe por quê – ele desviou a atenção para o aparelho de GPS. – Embora não seja muito difícil tentar adivinhar...

- Espere aí, você fez esse mapa?

Bruce sorriu.

- Parece absurdo? É um hobby.

- Como consegue tempo?

- Eu sou um homem de muitos talentos. Você pode pensar nisso como uma compensação.

- Compensação?

- Eu faço mapas.Você constrói máquinas do tempo.

Moira deu uma risada. Algum tempo depois, quando cada um já retomara os respectivos trabalhos em silêncio, ela perguntou:

- Ele não pensa nisso de verdade, não é? É apenas um trabalho teórico.

Bruce tentou evitar um sorriso irônico.

- Mas é claro.

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