Bruce apareceu pouco tempo depois; trouxe alguns rolos de papel. Segurava uma caneta com os dentes, o que Moira pareceu achar digno de piada.
- O que foi? – Bruce perguntou, desenrolando as folhas sobre a mesa. Usou alfinetes para prendê-las.
- Nada com o que se preocupar – Moira balançou a cabeça. – O que está fazendo?
- Um mapa. Dividido e feito para montar, diversão garantida. O professor pediu para que eu desenhasse, Deus sabe por quê – ele desviou a atenção para o aparelho de GPS. – Embora não seja muito difícil tentar adivinhar...
- Espere aí, você fez esse mapa?
Bruce sorriu.
- Parece absurdo? É um hobby.
- Como consegue tempo?
- Eu sou um homem de muitos talentos. Você pode pensar nisso como uma compensação.
- Compensação?
- Eu faço mapas.Você constrói máquinas do tempo.
Moira deu uma risada. Algum tempo depois, quando cada um já retomara os respectivos trabalhos em silêncio, ela perguntou:
- Ele não pensa nisso de verdade, não é? É apenas um trabalho teórico.
Bruce tentou evitar um sorriso irônico.
- Mas é claro.
Wednesday, June 21, 2006
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