Tuesday, June 27, 2006

Quando o professor sente na pele o que Moira quis dizer com "erro de cálculo"

Graças a Deus ninguém o vira chegando em casa, porque parecia que ele tinha ido nadar na parte mais suja do Tâmisa.

O que não deixava de ser verdade,mas ninguém precisava saber.

Errara o cálculo (ou melhor, a máquina errara) e aterrisou literalmente dentro do rio. Não era para ser assim. Era para ele ter chegado no mesmo ponto de partida.

Devia dar graças a Deus que chegara na mesma cidade. Pior seria se tivesse errado a longitude e ido parar em Sidney ou Tóquio - mais grave do que parar dentro do rio.

Teria que falar com Moira sobre aquele problema de programação. O que implicaria em ter que falar com ela sobre o programa e... Era melhor ele mesmo tentar resolver o problema.

Abriu a porta de casa, e Fahreinheit veio correndo em sua direção. Nada de Moira, nada de Bruce, ninguém por perto. Só então Alphonise Wilcox se permitiou cair na cadeira mais próxima, mesmo encharcado e sujo como estava, para refletir sobre sua experiência mais recente.

Estava dando certo!

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