Moira deu de ombros, voltando a prestar atenção no aparelho à sua frente.
- Eu gosto de mapas. Sempre carrego um na bolsa.
- É um hábito estranho - Bruce sorriu.
- Ei, eu conserto computadores... Hábitos estranhos são minha praia.
Depois de alguns instantes, ela voltou a observar a máquina, que tinha o tamanho de um bloquinho de anotações com uma tela de cristal líquido.
- Vai ser um caso complicado, usar isso aqui para rastrear fendas temporais. Tem um erro que eu não vou conseguir contornar - ela disse, voltando sua atenção para os mapas que Bruce prendia na mesa.
- Eu suponho que você poderia explicar, se eu entendesse alguma coisa sobre isso.
- É bem simples. Em teoria, os dados do GPS são calculados para serem enviados para o satélite a uma velocidade constante. Mas isso é como a luz - a velocidade constante só é possível no vácuo.
- E qual o problema? Quero dizer, eu notei que não estamos no vácuo. Você me entendeu. O problema dessa informação não trafegar no vácuo.
Moira soltou um suspiro, pensativa.
- Basicamente, como a mensagem se dispersa, pode haver erros no cálculo.
- Oh-oh.
- Nada de grave. Vamos brincar com essa hipótese de viagem no tempo. Você poderia chegar um dia ou dois antes do planejado, se a freqüência for enviada e rastreada incorretamente.
- Um ou dois dias, tudo bem. O problema é ir parar um século antes. E a volta pro dia de hoje?
- Isso é um outro problema. Você pode acabar voltando um ou dois dias depois do dia correto. Abre uma série de possibilidades. Mas claro, tudo teoricamente. Eu não seria louca de testar isso.
- Você não, mas o professor sim.
Como que para confirmar a tese, Wilcox emtrou na sala no instante seguinte.
Wednesday, June 21, 2006
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