Bruce não compreendeu durante algum tempo, e estava a meio de caminho de perguntar outra coisa, em tom irritado, quando parou bruscamente, olhando para Peter como se visse um fantasma.
- O que ele disse? – perguntou.
- O quê? – Peter olhou para ele, divertido.
- Você a chamou de...
Ele não prosseguiu. Deu um passo para trás e balançou a cabeça.
- Esqueça. Não sei se quero saber.
Bruce segurou Moira pelo pulso e os dois entraram no pub. Peter os seguiu em silêncio, quase tão alto quanto Bruce e duas vezes mais estranho.
Stella, parada ao balcão, conversava animadamente com alguns homens, nenhum deles Nicholas. Bruce deu um suspiro.
- Bem, talvez ele não esteja aqui. Talvez tenha desmaiado no meio do caminho, ou em algum beco.
- Ele está aqui – Peter informou.
Bruce se virou para ele:
- Você e eu realmente precisamos ter uma conversa.
- Vamos, deixe-o em paz – Moira o interrompeu. – Só está querendo ajudar.
Ela e Peter se entreolharam e sorriram, como portadores de um segredo bastante engraçado. Bruce não notou, ou teria ficado com uma disposição ainda mais azeda.
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